47 REVISTA O contexto que fomos desafiados a aceitar pela pandemia causada pela COVID-19 co-locou a liderança à prova; a sua verdade e funcionalidade não só nas empresas, mas também no ser humano como entidade social. A pandemia colocou a vermelho três áreas to-talmente relacionadas com a liderança imple-mentada até agora - até mesmo por grandes empresários-: continuidade, sustentabilidade e gestão de pessoas, incluindo agora a virtua-lidade. A situação fez com que muitos líderes se sentissem protagonistas e até responsáveis por uma mudança de cenário que nos ajudará a enfrentar novas formas de viver o dia-a-dia. Estamos num momento em que a prioridade é reordenar e reconstruir os princípios que temos sobre um líder de sucesso. A COVID deixou claro que nada fica paralisado. Além disso, agora temos acesso total à transfor-mação tecnológica devido à aceleração que tinha sido planeada para o futuro (2025-2030) e é isso que a nova geração de líderes está a reavaliar. Existem diferentes comportamentos e pensamentos; e, acima de tudo, aptidões importantes que não podem ficar para último numa checklist: poder aprender a aprender e aprender a concentrarmo-nos. A concentração é um diferencial importante porque agora a nossa realidade obriga-nos a estar em várias atividades ao mesmo tempo sem perder o fio e o ritmo de nenhuma. Mas o que procura a nova geração de líderes? Valorizar o que não era importante para outras gerações: ativar novas formas de comunicação e análise. O fruto que agora está a ser colhido graças ao avanço tecnológico é que o imediato e o visual chegaram para ficar e não ser mais uma etapa na estação produtiva do ser humano. Estamos convencidos de que em breve tere-mos de passar por outras mudanças e a per-gunta agora é: estamos preparados? Temos a oportunidade de aproveitar a crise para reavaliar e anteciparmo-nos às agendas para enfrentar os movimentos estratégicos em bus-ca de um avanço que não seja apenas uma tentativa. Caso contrário, só continuaremos a correr numa corrida sem objetivos, correndo o risco de voltar a uma velha normalidade obsoleta. Esta nova era está a reconfigurar a forma como vivemos e, especialmente, a transformar os mercados de trabalho mundiais de forma rá-pida e contundente. Os rápidos avanços tec-nológicos, como a Inteligência Artificial ou a Daniela Carvajalino CEO e Fundadora da The Biz Nation / Colômbia A situação fez com que muitos líderes se sentissem protagonistas e até responsáveis por uma mudança de cenário que nos ajudará a enfrentar novas formas de viver o dia-a-dia